segunda-feira, 25 de maio de 2009

drama: Where's the borderline?



"O que que eu vou fazer com essa tal liberdade?"
(tosco! kkkk)




Daí um dia desses eu estava assistindo televisão e alternando entre a rica programação da TV aberta: Globo e suas novelas que insistem em levar cultura medíocre às massas (que certamente só absorverão os modelitos e as maquiagens da moda), SBT e sua grade de programação flutuante, Rede TV e sua mídia sensacionalista de sempre... Uma droga.
Mas o que de fato prendeu minha atenção foi a "frutalização" do ser humano!

As mulheres vêm durante anos lutando pela igualdade nos direitos.
Vêm conquistando seu espaço provando que também são capazes de executar atividades vistas como masculinas. Somos boas motoristas sim! Somos chefe de família, educadoras, formadoras de opinião, donas de casa bem informadas! Será? Me vieram várias perguntas à cabeça enquanto zapeava entre os canais.


Fala-se muito em "modernidade", mas o fato é que este termo tem se tornado um grande eufemismo para camuflar toda e qualquer atitude sobretudo pervertida que a mulher possa ter.
É moderno sair por aí "ficando" com todo mundo, é moderno deixar que a filha de quinze anos (ou menos) durma na casa do namorado, é moderno pagar traição com traição, é moderno e cult fumar um cigarrinho enquanto socializa com os amigos, é moderno conversar abertamente sobre sua vida sexual em qualquer lugar (tá bom, este aqui foi direcionado a uma garota intragável que vai pra faculdade na mesma perua que eu).

Ok, me chamem de antiquada, mas eu ainda aprecio quando um homem abre a porta do carro pra eu entrar ou então se oferece pra pagar a conta no primeiro encontro. São gentilezas que só teremos no início do relacionamento.

Daqui pra frente deixo vocês com minha amiga Suzana. E lembrem-se: Uma das coisas que difere o homem dos outros animais é que nós não "copulamos" com membros da família, porque tá tudo tão moderno que eu não ficaria espantada no dia que irmão casar com irmão, pai, mãe ou avó!





Girl, you look so fruity!




Bem, falando em frutalização do ser humano, sobretudo da mulher, o que chama minha atenção é o fato delas não só terem aderido a isso de forma a atenderem por nomes de frutas, mas também por terem feito disso o seu ganha pão!
Não é aquele apelido chato da época de escola que você faz de tudo pra ignorar, muito pelo contrário, é deles que elas irão tirar o sustento, ficarão famosas seja lançando grifes de roupas, seja posando nuas!


Deus do céu! Já não são mais femininas. As muitas horas dedicadas à malhação tirou delas as formas naturais e o ar de delicadeza. São brutas feito tratores e têm o corpo perfurado e tatuado em locais estratégicos (Opa! Outro sinal de modernidade! Tatuagens para o namorado).

São todas iguais se repararmos. O que as difere além do nome e altura talvez, é a cor dos cabelos e o quanto gastaram com bronzeamento artificial!

Isto é modernidade? Isto é liberdade? Me pergunto... Em tempos onde se confude liberdade com libertinagem, indago se foi com este objetivo que sutiãs foram queimados em praça pública...

Hoje, para as neo-feministas com nome de furta, bastaria "bater" uma vitamina em rede nacional ou talvez derreter o silicone em forma de protesto!

Madonna já fez muita coisa questionável no alto dos seus vinte e cinco anos de carreira, mas eu seria malvada se omitisse o fato de que ela também usa sua fama pra "ajudar ao próximo". Para isso servem as campanhas e shows beneficentes (os Live Earth's da vida).

Portanto, protestem, sejam modernas, lutem por seus objetivos, mas acima de tudo tenham bom senso! E baixem Give It 2 Me da Madonna!



Madonna - Give It 2 Me

Original Video Edit
Eddie Amador Club Mix
Eddie Amador Club 5'' Edit
Eddie Amador Club 7'' Edit
Eddie Amador Club Dub
Eddie Amador Dub 7'' Edit
Eddie Amador House Lovers Mix
Eddie Amador House Lovers 5'' Edit
Fedde Le Grand Extended Mix
Fedde Le Grand Dub
Fedde Le Grand Mix Edit
Jody Den Broeder Club Mix
Jody Den Broeder Club 7'' Edit
Jody Den Broeder Dub
Jody Den Broeder Edit
Jody Den Broeder Edit TV
Paul Oakenfold Extended Mix
Paul Oakenfold Remix
Paul Oakenfold Drums In Mix
Paul Oakenfold Dub
Paul Oakenfold Edit
Tong & Spoon Wonderland Mix
Tong & Spoon Get Stupid Dub
Tong & Spoon Wonderland Radio Edit
Sly & Robbie Bongo Mix
Sly & Robbie ft. Cherine Anderson - Dance Hall Remix


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domingo, 12 de abril de 2009

dramatic memories



Lembranças randômicas: Léo





Semana passada todos os dias no trabalho foram dedicados ao ócio!

Isso significa dias inteiros de intensa luta contra o ponteiro do relógio que insiste em permanecer estático.
Saí da sala (onde o ar condicionado fica ligado durante todo o tempo mesmo o clima estando ameno) e fui dar uma volta pela fábrica para ter certeza de que tudo corria conforme os padrões.

Na volta, entrei no vestiário e me deparei com um colega aparentemente abatido e com olhar de total desânimo. Assim que entrei, ele disse:

- É... Acho que vou conversar com o meu chefe e pedir para acertar minhas contas. Quero ir embora daqui.

Eu, com ar de espanto perguntei se algo o estava chateando ou se já tinha alguma nova proposta de emprego em vista, e ele me respondeu olhando bem fundo nos olhos:

- Não! Apenas estou cansado! Emprego eu consigo outro.

Deixei o vestiário perplexo e retornei à sala de reuniões onde eu estava anteriormente. Sentei-me e comecei a refletir sobre o acontecido. Fiquei pensando em como a vida é difícil para algumas pessoas.

O colega em questão, vive com um salário baixo, já é um homem de meia idade sem muitas perspectivas de melhora, pai de dois filhos e pelo que soube, sua esposa tem um comportamento depressivo e vive com os ânimos em constante oscilação.

Tentei afastar este sentimento de pena que me envolveu e logo comecei a pensar na minha própria vida:

- Naquela mesma manhã enquanto me vestia para o trabalho, abri uma das gavetas do guarda-roupas e peguei um par de meias. Não um par de meias qualquer! Eram meias brancas com perfume e maciês que sem o amor da minha mãe, os produtos usados com esta finalidade não teriam resultado algum. Levei aquela "bolinha" de meia próxima ao nariz e respirei fundo. Com lágrimas nos olhos pensei: Obrigado meu Deus! Tenho a melhor mãe do mundo!

Curtia aquela lembrança tão prazerosa, quando minha memória randômica e malingna, voltou mais longe no passado em algum lugar da minha adolescência:

- Estava na sexta ou sétima série do colegial. Eu, juntamente com um grupo formado por outros alunos da minha classe, fomos concluir um trabalho escolar na casa de um dos amigos.
Na verdade eram dois irmãos, Marcos (carinhosamente apelidado de Marquinho) e Matheus.

Quando chegamos até a casa deles, fomos recebidos por Matheus (que era o mais velho) e sua simpática mãe. Marquinho dormia no sofá sem camisa, vestido apenas com um short daqueles bem curtinhos que os jogadores de futebol usavam na década de 80.
Aquela situação me tirou toda a concetração para o trabalho. Eu ficava olhando para aquele corpo tão bem definido! Marquinho exalava virilidade e era tão novinho ainda.

Seu rosto era de um homem já feito e seu sono era tão pesado que nem todo o bate-boca durante o trabalho fez com que acordasse.
Tudo que eu queria naquele momento era ter o poder de paralizar as pessoas em volta para poder acariciar o seu rosto e corpo. Isso me fazia sentir tão infeliz. Era uma batalha entre o desejo e o bom senso.

Eu que já o desejava antes mesmo deste episódio, comecei a me lembrar de que às vezes quando estava só em minha casa, me olhava nú na frente do espelho, estufava a barriga e fingia estar grávido do Marquinho!


Meus devaneios foram interrompidos quando um dos funcionários adentrou a sala de forma estúpida, procurando pelas chaves da sala dos fundos.

Que ousadía, pensei! Interromper minhas lembranças justamente na melhor parte!

Entreguei as chaves a ele e retornei para minha cadeira. Imediatamente recomecei a operação "De volta para o passado" e desta vez me lembrei de como eu era medroso na minha adolescência:

- Certa vez, acompanhei uma amigo até a casa de um outro amigo dele. Eu e o terceiro não tinhamos muitas intimidades e como eu estava em seu território, pus-me apenas a ouvir as conversas entre os dois.
O nome dele era Clinger! Isso mesmo. Não sei onde os pais estavam com a cabeça quando lhe deram este nome ridículo.

Clinger e meu amigo botaram o papo em dia e conversaram sobre diversos temas.
Minha curiosidade foi dispertada quando iniciaram uma profunda discussão sobre o medo.

Meu amigo expôs os seus medos e suas incredulidades e Clinger disse algo que me deixa curiosos até hoje:


- Eu não tenho medo! Já tive muito medo nessa vida, mas hoje não tenho mais.

-Deixei de ter medo quando eu atravessava uma fase muito chata na escola. Eu apanhava dos outros meninos todos os dias. Foi quando numa noite aqui neste mesmo quarto onde conversamos, acordei subitamente e me deparei com um dragão que surgia debaixo da minha cama!

Eu fiquei assustado. Clinger não esboçava aquela expressão comum entre meninos que mentem descaradamente e completou dizendo:

- O dragão me ensinou a lutar e ser forte. Ele apareceu por mais algumas vezes e depois nunca mais voltou. E eu nunca mais apanhei na escola!

Minutos mais tarde, meu amigo e eu deixamos a casa de Clinger. Conversamos sobre diversos assuntos durante o caminho de volta, mas eu não conseguia pensar noutra coisa a não ser no "dragão lutador".
Eu sempre fui um garoto muito medroso. Depois daquele incidente, por várias noites eu conferia debaixo da minha cama antes de deitar. No fundo eu queria que um dragão aparecesse pra mim e me transformasse num homem destemido. Assim como o Clinger.

Mais uma vez fui interrompido! Mas agora era algo muito mais sério do que as chaves da sala do fundo. Era enfim, hora de ir embora!


Deixo vocês com minha amiga de longa data Deborah Cox e sua imperdível It Could've Been You!


Deborah Cox - It Could've Been You

1. The Sound Of My Tears
2. It Could've Been You
3. It Could've Been You (Mass Avenue Main Mix With Rap)

4. It Could've Been You (David Morales Club Mix)

5. It Could've Been You (David Morales Club Mix II)

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quinta-feira, 19 de março de 2009

dramatic virtual relationships



Anotações Tristes: Maria




Depois de muito tempo sem postar, resolvemos aparecer.
Na verdade como dois de nós (Carlos e Suzanna) estavam fora gozando férias, resolvemos esperar até que voltassem para dar continuidade a toda esta tragédia dramática de cada dia.
Por motivos até então desconhecidos, Carlos deixou a equipe. Talvez um dia retorne.
Explicados os motivos de ausência, vamos ao post.


Bem, se não me engano já tocaram neste assunto por aqui: Namoro via internet!

É algo idiota, mas que a maioria das pessoas não resistem e às vezes tornam-se dependentes pelo uso demasiado das salas de bate-papo.

Uns dias atrás resolvi entrar numa dessas salas depois de muito tempo sem frequenta-las. Me considero uma viciada em processo de recuperação e sempre tenho minhas recaídas.
Logo que entrei fui procurando por alguém interessante - Entenda-se interessante, por algum apelido que me chamasse a atenção.

Foi quando avistei no meio da lista de nomes, um tal de "GordinhoSério" (ou algo assim). Tenho sempre preferência por "nick names" modestos e que demonstrem em seu íntimo, quem realmente é a pessoa por de trás dele. "GordinhoSério" ficava obvio na minha concepção, que se tratava de alguém não resolvido quanto à sua condição física e que queria deixar claro para os que por ventura iniciassem uma conversa com ele, que era gordo.
Eu vejo nisso tudo uma pessoa carente e que sofre por não se enquadrar nos "padrões de beleza" impostos pela sociedade. Fui logo trantando de covnersar com o rapaz que de uma maneira bem peculiar, parecia interessante.

Depois de muita conversa, exibição de foto, da transição do msn fake para o msn verdadeiro (quem é viciado nisso me entenderá), depois de tornarmos confidentes e de termos conversado via telefone por alguns dias consecutivos, eu vi no garoto (que era cinco anos mais novo do que eu) uma oportunidade de me apaixonar novamente. Confesso ter me apaixonado de fato, porém, ainda não tinhamos nos visto pessoalmente e isso de certa forma me preocupava.

Ele já me chamava de "Meu Bem", enviava mensagens e me ligava três vezes por dia.
Eu já me pegava fazendo planos e imaginando como seria iniciar um relacionamento deste tipo agora que eu já tinha uma certa experiência. Foi quando um belo dia resolvemos nos encontrar. Foi tudo muito rápido porque estávamos atrasados para o trabalho. Ele me olhou do outro lado da rua com um olhar que eu por muitas vezes já tinha visto em primeiros encontros; Nos cumprimentamos de forma acanhada, mas aparentemente satisfeita e contente. Ele nem era tão "gordinho" como no seu apelido e eu, bem... Eu provavelmente não o agradara por completo. Alguma coisa forte me dizia isto.
Ficamos até a hora do almoço sem uma mensagem ou telefonema sequer e quando já estava findando o meu intervalo ele me ligou! Levantei correndo e fui atender num local privado:

Ele: -Oi!

Eu: -Oi, e aí?

Eu não conseguiria demosntrar menos ansiedade mesmo que tentasse.


Ele: -Gostei muito de te ver.


Eu, com um sentimento de alívio: -Eu também!


A conversa não durou muito tempo porque tivemos que retomar nossas atividades, mas meu telefone tornou a tocar na hora da saída e marcamos um encontro na internet assim que estivéssemos em casa.

Ocorreu tudo como o combinado, mas eu sentia algo estranho nas respostas. Minhas perguntas eram respondidas pela metade e sempre com sentido ambíguo. Comecei a me preocupar.
O clima lá fora estava tempestuoso e tivemos que desligar o computador por algumas horas.
Á noite quando retornamos, continuamos a conversa até que ele me interrompeu dizendo que tinha algo pra me contar e talvez isso me deixasse triste. Naquele momento tudo que eu tinha construido mentalmente começava a se ruir. Ele foi beber um copo d'água e quando voltou me disse (depois de muito rodeio) que estava apaixonado por outra pessoa. Tratava-se de um amiga a qual ele tinha muito apreço.
Tentei manter o controle, mas infelizmente tudo soava como uma desculpa qualquer para terminar algo que nem tinha começado direto, e era óbvio que ele não havia gostado da minha aparência.

No dia seguinte meu telefone não mais tocou pela manhã, nem durante o intervalo do almoço e muito menos na hora da saída. Sinto falta. Sentirei falta. Mas isso passa...

Todo esse drama me fez refletir sobre os relacionamentos e o quão superficias eles podem ser.

O "GordinhoSério" talvez tenha perdido uma oportunidade de ser feliz. Ou talvez eu tenha me safado de alguém pegajoso e que me fizesse sofrer. No dia em que formos evoluídos o suficiente para enxergarmos as pessoas além da beleza física, viveremos num mundo mais sincero e com mais amor.

Deixo vocês com Body Language da Heidi Montag e "GordinhoSério", se você pudesse ler a minha linguagem corporal (Body Language), iria ver que neste momento não estou mais disponível pra você.


Heidi Montag - Body Language

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sábado, 7 de fevereiro de 2009

dramatic middle-aged queer



Anotações: Leo




Na noite passada eu sonhei que era jovem, bonito e bem dotado.
Eu chamava a atenção de todos por onde passava. Os olhares de inveja eram rebatidos com sorrisos vívidos e carregados de um ar de superioridade que por alguns segundos, me fazia sentir melhor do que os outros.

Pela manhã quando acordei, a primeira coisa que fiz foi me olhar no espelho, e o que vi estava anos luz de distância daquele jovem bonito do sonho (porque bem dotado eu sou!).
Me dei conta de que o tempo passou e como dizem por aí, "a idade está chegando". Se é que já não chegou.
Me pergunto: O que está por vir? Talvez eu já estaria casado e com filhos se não tivesse renunciado a toda esta vida "politicamente correta".
Talvez eu não estaria sozinho na frente do computador em pleno sábado.


Droga! Não gosto deste tipo de sonho. Acho que eles são na verdade um lembrete de Deus nos mostrando que nada é pra sempre.

Enquanto eu escrevia, a playlist do winamp (que tem vida própria) começou a tocar Yazoo!
O que me fez ter certeza de que o tempo passou... E muito.


Yazoo - Only You/Situation (12" Maxi 1982)

A. Only You
B. Situation (Extended Version)

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

drama "sista"



Anotações: Maria




Tudo bem, acabei sendo a última a estreiar um post por aqui. Deve ser porque entrei no dramarama pela cota de negros! (risos)
Brincadeira gente! Fui a última a postar porque estou desempregada e sem computador. Fico juntando as merrecas pra ir até uma lan house ou então vou até a casa de um dos adiministradores do blog fazer uma visitinha!
E por falar neles, queria esclarecer algo que estive conversando com um deles, o Henry.
O fato de termos colocado um aviso sobre conteúdo adulto não quer dizer que vamos postar filmes, fotos ou faremos qualquer alusão à pornografia. Apenas restringe o blog à adultos ou previne que talvez os posts contenham linguagem explítica ou a sinceridade de alguns soe ofensiva para outros. Certo?
Falando em desemprego, hoje foi um dia daqueles. Pela manhã meu pai me acordou e reforçou minha ida até uma empresa de recursos humanos no centro da cidade e também me lembrou pela septuagésima vez que devo entregar meu currículo numa famosa rede de supermercados aqui da cidade. Através da minha irmã (que trabalha lá) ele soube das vagas e me lembra a cada segundo que devo "pegar" qualquer "bico" que aparecer. Entendo a preocupação dele (anotar: nunca ter filhos) pois já passei dos vinte e não estou num emprego fixo e nem possuo um plano de saúde descente.
Pela tarde ouvi minha mãe dizer que se eu recusar as propostas que aparecerem posso dar adeus a esta casa! Deus! Muito drama para um só lar. Isso é bem a cara dos meus pais, tentam se livrar de tudo que não conseguem lidar. São em parte modernos, porém com atitudes da idade da pedra e me elevando a um altíssimo grau de compreesão consigo entende-los.
Ainda pela tarde quando me dirigia até a empresa de recursos humanos, observei algumas pessoas na rua. Uma das minhas atividades favoritas.
Na parada de ônibus perguntei a uma moça se o que eu estava esperando já havia passado, ela gentilmente disse que não e em seguida foi atacada por uma amiga (creio que não chegavam a tanto) que insistia em contar sobre um acidente de carro que seu marido ou filho (não entendi esta parte) sofrera. Tratava-se daquele tipo de pessoa que adora falar sobre os acontecimentos trágicos ou não de sua vida e não sei porque mas, paradas de ônibus parecem ser ótimos lugares pra isso. O engraçado era que ela falava num tom bastante alto e depois dava uma breve olhada à sua volta pra certificar-se de que todos estavam prestando atenção e ansiosos para o fim da hisória (eu relamente ansiava para que ela se calasse). Se tem coisa que não suporto é conversa em paradas de ônibus! Onde as frases clássicas:
- "Que calor amigo" ou - "Será que chove menina?", sempre estão presentes.

Como uma boa anti-social ando sempre com meu mp3 player mantendo os fones plugados nos ouvidos mesmo que a música ou bateria tenha acabado. Hoje em especial eu havia me esquecido do santo aparelhinho, o que encorajava as pessoas a chegarem e puxar um "bom" papo. Mas não costumo ser tão antipática assim. Temperamental talvez.
Novamente voltando ao assunto, entrei no ônibus e tive vontade de iniciar o meu projeto sobre o comportamento humano em transportes coletivos que nunca saiu do papel.
Sei que aparenta crítico por demais, mas é algo que realmente me fascina. Em menos de dez minutos sentada naquelas cadeiras "superconfortáveis" pude ouvir diversas histórias e é interessante sentir as diferentes energias de um espaço em movimento.
Duas garotas falavam sobre suas vidas amorosas. Uma delas tinha um pé muito feio; os dois últimos dedos eram bem menores que os três primeiros e isso me incomodava muito, mas, por algum motivo eu não conseguia parar de olhar. Ela era bonita até, mas depois daquilo era como se eu visse uma Ferrari Maranelo 550 com rodas de bicicleta. Desculpe mas era algo que eu tinha de relatar aqui. À propósito, meu tempo na lan house está se esgotando! Conto o resto da história depois! Deixo vocês com minha diva querida e amiga que costumava me visitar nos anos 90,
Ce Ce Peniston!



Ce Ce Peniston - Finally

01. 12" Mix
02. Momo Mix
03. 12' Without Rap
04. Original Mix
05. 12'' Choice Mix
06. Journey Mix
07. Somedub Mix
08. Original Instrumental

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

dramatic virtua-bitch




Confissões e Sugestões: Suzana



Demorei um pouco pra me render a toda esta parafernalha tecnológica que temos acesso hoje. Mesmo com toda modernidade, volta e meia ainda escuto meus Lp's, pois, não me entreguei totalmente ao formato "da moda" constituído por duas letrinhas e um número, o mp3!

O computador tem o incrível poder de reunir diversos serviços e funcionalidades num só console. Nossas músicas favoritas, filmes, fotos, trabalhos da faculdade e até nossos amigos estão todos amontoados e sempre à nossa disposição à velocidade de um clique.
E foi assim de clique em clique que descobri que até o sexo faz parte destes serviços!
Entrei numa sala de bate papo que uma amiga havia me indicado e quando percebi, já estava tão envolvida no assunto que não conseguia fazer outra coisa a não ser teclar nos diversos bate papos nos arredores da internet. A coisa foi ficando séria; comecei a marcar encontros desenfreadamente e até cheguei a ficar famosa, virtualmente falando.
Não me orgulho de nenhum título ou rótulo que tenha recebido, apenas quis chamar a atenção para a banalização dos nossos próprios sentimentos e princípios.
O mundo virtual veio como um bálsamo para aqueles que por algum motivo têm dificuldades de se expressar no mundo real, mas até onde toda esta modernidade nos faz bem? Quero dizer, hoje não consigo sair de casa antes de checar Orkut, E-mails e Msn. Me tornei escrava de tudo isso. Sinto muita falta dos tempos de dance club com as amigas. De ficar a noite toda esperando que o Dj tocasse Randy Bush, Bananarama, Ultra Naté ou qualquer clássico do House anos 90, e num surto nostálgico deixo vocês com a música que me fazia perder todos os sentidos assim que os primeiros acordes se faziam presentes!

Bananarama - Every Shade Of Blue (Remixes)

01. Radio Version 7''
02. Mix 1 Vox Hi
03. 12'' Fab Four Mix For Cleveland City
04. Armand's Ruffneck Mix Re-Mixed

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Lyrics:

"I have the saddest feeling
Deep inside
Don't think that I will hear
From you tonight

Now the moon lights up
I know the stars will shine
But I can't escape
The way I feel inside

Every shade of blue I see
When you're away from me
Thinking about you Oh Oh
Thinking about you
Every shade of blue I cry
'Til the colours all run dry
When I'm without you Oh Oh
When I'm without you

Alone in the darkness
I can dream of you
But always the daylight
Comes around too soon

And the night goes on
Feels like it never ends
I keep holding on
'Til you come back again"

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

drama on tv series



Anotações e Sugestões: Henry




O que está acontecendo com você Marc Cherry? Costumávamos ser tão sintonizados.

Eu realmente não estou entendendo o que deu em você nesta quinta temporada de Desperate Housewives! Se é desta maneira que você pretende chegar até a nona temporada, como li num site meses atrás, sugiro que pare! Pare antes que todos os personagens percam a essência:

-A transtornada obsessiva compulsiva Bree Van Der Kamp/Hodge, tornou-se a personificação da palavra chatice.

-Susan não é mais a atrapalhada de Wisteria Lane. Muito pelo contrário, agora ela está comedida e receia entrar num novo relacionamento. E o mais incrível, depois de quatro temporadas tentando se acertar com Mike Delfino, eles foram separados após um acidente trágico. Melhor seria tê-lo matado de uma vez, Marc!

-O que diabos aconteceu com Gabrielle Solis? Quase não a reconheci. Parece que ela foi retirada de alguma novela mexicana onde fazia o papel da "irmã pobre" que sempre é humilhada. Coitada da Eva Longoria Parker! (à propósito, o "Parker" tirou todo o glamour do seu nome).

-O que você me diz sobre o envelhecimento precoce dos gêmeos Scavo? Sim, porque não há outra explicação, visto que, em cinco anos passados, eles estão aparentemente mais velhos do que Andrew Van Der Kamp!

- A vida de Katherine Mayfair parecia mais interessante quando escondia um segredo. Ela já esta com cara de quem logo vai dar adeus à série.

-O casal gay foi mantido para uma maior abordagem de suas vidas, certo? Assim espero, pois, deles nada sabemos.

Estas foram as minhas indignações um tanto precipitdas à respeito da quinta temporada de Desperate Housewives após assistir o primeiro capítulo!
Na verdade, para uma melhor aceitação às mudanças creio que teriamos que nos aprofundar no contexto geral da trama. A mensagem que Marc Cherry está tentando nos passar, é que o mundo em que vivemos pode sofrer mudanças drásticas num piscar de olhos:
Gabrielle Solis
definitivamente não faz mais parte do núcleo sexy de Wisteria Lane. Sacrificou o seu manequim 36 juntamente com todo o seu guarda-roupa munido com as mais diversas grifes famosas, e hoje se vê na posição de mãe de duas crianças (não muito bonitas), dona de casa (realmente desesperada), longe das colunas sociais e festas importantes as quais estava acostumada a frequentar e esposa de um marido cego! Parece trágico. E é, na verdade, mas vamos dar um panorâmica na vida de Gabrielle nas temporadas anteriores:


-Sexo, dinheiro, mentiras, glamour, mais sexo, traições, mortes, mais mentiras e mais sexo, intolerâcia, preconceito, superficialidade, mentiras...sexo...traições...

O que nos leva ao velho dito popular: "Colhemos o que plantamos". Certamente ela não poderia estar numa melhor situação depois de tudo o que fez.


Desperate Housewives
é sem dúvida a melhor coisa que aconteceu na tv em tempos onde reality shows, novelas, tele jornais sensacionalistas e programas de auditório tomam conta do horário nobre.

Sugiro que comprem as temporadas disponíveis em DVD assim como eu tenho feito. Nada como material original.

Não possui tv à cabo? Está sem dinheiro no momento? A gente dá uma mãozinha!


Vamos por parte:

-Baixe o seu torrent client - Download
minha sugestão é o uTorrent.

-Aprenda a configurar o uTorrent - Download

-Desperate Housewives temporadas 1 a 4 - Download

1. Arquivo zipado contendo os terrents para baixar as temporadas de uma só vez.
Não episódio a espisódio e sim temporada a temporada (completa) e suas respectivas legendas (externas). Dica: se você deixar o arquivo de vídeo e a legenda correspondente com o mesmo nome dentro de uma pasta, ela abrirá automaticamente em players como o Winamp por exemplo.

2. Os espisódios estão em ótima qualidade (aproximandamente 360MB cada episódio). Foram ripados da tv digital e os torrents estão recheados de seeds e funcionando perfeitamente.





A quinta temporada ainda está em andamento. O link corresponde aos doze episódios já lançados. Have fun!

-Quinta temporada - Download


Elenco principal: Destas você não pode se livrar Marc! Ou será que pode?

Teri Hatcher ... Susan Mayer
Felicity Huffman ... Lynette Scavo
Marcia Cross ... Bree Van de Kamp/Hodge
Eva Longoria Parker ... Gabrielle Solis
Nicollette Sheridan ... Edie Britt

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

drama queen



Anotações: Leo





Sou aquele seu amiguinho da época da escola que trocava o futebol com os meninos por panelinhas, bonecas e chás da tarde com as meninas. No futebol nada me interessa a não ser os jogadores, diga-se de passagem!

Por muitos anos da minha vida questionei o porque de tudo isso. Queria saber o que eu era e porque eu sentia esta atração tão forte pelos meninos e por tudo o que cerca o universo feminino. Hoje, mesmo sem ter obtido a maioria das respostas, sigo minha vida normalmente (dentro dos meu padrões de normalidade) e não dou muita importância para o que os outros pensam ou falam de mim.
Me chamo Leonor Del Vecchio ou apenas Leo quando estou em roupas masculinas.
Trabalho na noite e a noite não é uma criança como muitos dizem. Muito pelo contrário, eu a compararia a um lobo voraz lutando pela sobrevivência. Já se foram aqueles tempos de "troca-troca" no banheiro da escola. Já se foi aquele tempo quando eu bolinava os meu primos enquanto eles dormiam.
Me emancipei aos dezesete anos e fui morar na capital porque minha casa já não me comportava.
Meus pais já tinham me levado a todas as igrejas da cidade passando por centros espíritas, curandeiras e milagreiras de fundo de quintal, como se isso fosse resolver algo que está comigo desde o dia em que me foi concedido o dom da vida. Hoje raramente os vejo e evito ligações que sempre acabarão em discussões intermináveis. Se tem uma coisas que aprendi na vida noturna é ser breve e objetiva, por isso não alongo assunto com ninguém ao telefone.
Sinto e temo que o meu destino seja terminar sozinha ou morando com alguma amiga tão feminina quanto eu, afinal, "show gilrs" (eufemismo à flor da pele) não se casam.
Confesso ainda ter aquele sonho de encontrar o príncipe encantado que me aceitará do jeito que eu sou, mas pensando bem, príncipes encantados provavelmente não estão à procura de princesas que tenham pênis (e certamente maior que o dele).
A vida pode ser muito triste, solitária e recheada com remédios de tarja preta. Mas só é assim se você quiser. O segredo é manter o equilíbrio e nunca exagerar - apesar de ontem eu ter gastado rios de dinheiro num Versace preto com detalhes em dourado que é um exagero de chique; e como não tenho nada melhor pra fazer hoje, vou experimenta-lo pela décima vez, bebericar um pouco de vodka e escutar Automatic do Ultra Natè que fez a boate ir ao chão na semana passada
quando tocou.

Ultra Natè - Automatic (remixes)

01.
Radio Edit
02.
Extended Mix
03.
Tikaro J. Louis & Ferran Radio Mix
04.
Tikaro J. Louis & Ferran Extended Mix
05. Tikaro J. Louis & Ferran Remix Dub
06.
Digital Dog Mix
07.
Daz & Diddy Mix
08.
Morgan Page Vs. Peace Bisquit Radio Mix Feat. Papa Dee
09. Riff & Rhys Mix
10.
Discode Club Mix
11.
Monkey Brothers Electro Lovely Mix
12.
Alex Gaudino Mix
13.
Paul Jackson Version Excursion Mix
14.
Funky Junction & NK Mix
15.
Spen & Thommy Sugar Vocal Mix
16. Dave Pezza Electro Dub
17.
Funky Junction & SpashFunk Mix
18.
Shawn Q's Soultribe Vocal Mix
19.
Esquire Mix

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domingo, 1 de fevereiro de 2009

dramatic decisions




Anotações: Carlos



Desde que minha mulher me traiu com um vizinho, viver (de uma forma geral) tem sido muito difícil. Não consigo realizar minhas tarefas como antes por mais simples que sejam.
É difícil conviver com aquele clima de "o corno do bairro" ainda mais pelo fato de eu tê-la perdoado.
Temos duas filhas pré-adolescentes que necessitam de nosso apoio e uma separação interferiria brutalmente no curso de suas vidas; mas, será que vale à pena continuar um casamento onde já não se está feliz? Digo, eu a perdoei mas meu coração anseia por vingança! O que antes eu apenas fantasiava sem segundas intenções, hoje me vem à tona de tal maneira que quase não consigo resistir. Na verdade creio que só resisti até hoje porque não encontrei a pessoa certa (se é que existe pessoa certa pra isso).
Me pergunto se isso seria punição divina pelo fato de sermos pessoas desregradas em muitos aspectos: Não exitamos em soltar palavras de baixo calão perto de nossas filhas; nunca adiverti minha esposa quanto ao constante uso de roupas que revelam a sua boa forma e algo que me ocorreu agora é que no mínimo 80% dos nossos assuntos diários têm cunho sexual.
Meu quarto é praticamente um acervo pornográfico. Ela nunca aprovou mas é algo que eu não consigo resistir. Me recordo de uma vez termos assistido um desses filmes juntamente com duas de suas irmãs e o marido de uma delas. Na minha mente eu so conseguia imaginar uma orgía tal a que acontecia no filme regada a muito sexo oral e anal. À propósito, tenho uma tese de que os filmes pornográficos são os grandes responsáveis pela inserção do sexo anal nos lares. O que não era comum de se ver em filmes nos anos 80, hoje é tão natural que sua ausência causa questionamento.
Por fim, se é punição divina ou não, nós bem que merecemos. Só espero que no final de tudo eu possa olhar para trás e ver que valeu à pena ter perdoado; Ter suportado toda a humilhação e todo o silêncio que tinha início no momento em que eu colocava os meus pés na rua e olhava nos olhos dos vizinhos que mais pareciam com abutres rodeando carne morta. Neste momento a única coisa que me acalma é escutar meus vinís da Sade da década de oitenta.

Sade - Diamond Life (1984)

01. Smooth Operator
02. Your Love Is King
03. Hang On To Your Love
04. Frankie's First Affair
05. When Am I Going To Make A Living?
06. Cherry Pie
07. Sally
08. I Will Be Your Friend
09. Why Can't We Live?

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drama what?




Anotações: Henry



Neste exato momento eu não sei quem sou e nem onde pretendo chegar.
Talvez seja este o motivo de eu estar preso no Dramarama.
Dramarama; é assim que eu resolvi chamar este lugar.
Lugar onde fico sozinho com meus pensamento e anseios.
Lugar onde tento lidar com os sentimentos que me consomem todos os dias.

Quem sou eu? Bem, como já disse não sei quem sou, mas, costumam me chamar de Henry.
Um nome pouco comum no meu país de origem, Brasil; mas que posso eu fazer se tenho pais obcecados pela cultura estrangeira - não que isso os deixe na condição de não-patriotas.
Tenho sido falho ao tentar manter o equilíbrio e as idéias organizadas dentro da minha cabeça.
O Dramarama nada mais é que uma válvula de escape para um mundo onde eu possa ser quem e o que eu quiser sem que isso desperte a atenção alheia. Adendo aos relatos, anexarei artigos que têm (ou tiveram) grande importância na minha (nossa) vida.