sábado, 7 de fevereiro de 2009

dramatic middle-aged queer



Anotações: Leo




Na noite passada eu sonhei que era jovem, bonito e bem dotado.
Eu chamava a atenção de todos por onde passava. Os olhares de inveja eram rebatidos com sorrisos vívidos e carregados de um ar de superioridade que por alguns segundos, me fazia sentir melhor do que os outros.

Pela manhã quando acordei, a primeira coisa que fiz foi me olhar no espelho, e o que vi estava anos luz de distância daquele jovem bonito do sonho (porque bem dotado eu sou!).
Me dei conta de que o tempo passou e como dizem por aí, "a idade está chegando". Se é que já não chegou.
Me pergunto: O que está por vir? Talvez eu já estaria casado e com filhos se não tivesse renunciado a toda esta vida "politicamente correta".
Talvez eu não estaria sozinho na frente do computador em pleno sábado.


Droga! Não gosto deste tipo de sonho. Acho que eles são na verdade um lembrete de Deus nos mostrando que nada é pra sempre.

Enquanto eu escrevia, a playlist do winamp (que tem vida própria) começou a tocar Yazoo!
O que me fez ter certeza de que o tempo passou... E muito.


Yazoo - Only You/Situation (12" Maxi 1982)

A. Only You
B. Situation (Extended Version)

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

drama "sista"



Anotações: Maria




Tudo bem, acabei sendo a última a estreiar um post por aqui. Deve ser porque entrei no dramarama pela cota de negros! (risos)
Brincadeira gente! Fui a última a postar porque estou desempregada e sem computador. Fico juntando as merrecas pra ir até uma lan house ou então vou até a casa de um dos adiministradores do blog fazer uma visitinha!
E por falar neles, queria esclarecer algo que estive conversando com um deles, o Henry.
O fato de termos colocado um aviso sobre conteúdo adulto não quer dizer que vamos postar filmes, fotos ou faremos qualquer alusão à pornografia. Apenas restringe o blog à adultos ou previne que talvez os posts contenham linguagem explítica ou a sinceridade de alguns soe ofensiva para outros. Certo?
Falando em desemprego, hoje foi um dia daqueles. Pela manhã meu pai me acordou e reforçou minha ida até uma empresa de recursos humanos no centro da cidade e também me lembrou pela septuagésima vez que devo entregar meu currículo numa famosa rede de supermercados aqui da cidade. Através da minha irmã (que trabalha lá) ele soube das vagas e me lembra a cada segundo que devo "pegar" qualquer "bico" que aparecer. Entendo a preocupação dele (anotar: nunca ter filhos) pois já passei dos vinte e não estou num emprego fixo e nem possuo um plano de saúde descente.
Pela tarde ouvi minha mãe dizer que se eu recusar as propostas que aparecerem posso dar adeus a esta casa! Deus! Muito drama para um só lar. Isso é bem a cara dos meus pais, tentam se livrar de tudo que não conseguem lidar. São em parte modernos, porém com atitudes da idade da pedra e me elevando a um altíssimo grau de compreesão consigo entende-los.
Ainda pela tarde quando me dirigia até a empresa de recursos humanos, observei algumas pessoas na rua. Uma das minhas atividades favoritas.
Na parada de ônibus perguntei a uma moça se o que eu estava esperando já havia passado, ela gentilmente disse que não e em seguida foi atacada por uma amiga (creio que não chegavam a tanto) que insistia em contar sobre um acidente de carro que seu marido ou filho (não entendi esta parte) sofrera. Tratava-se daquele tipo de pessoa que adora falar sobre os acontecimentos trágicos ou não de sua vida e não sei porque mas, paradas de ônibus parecem ser ótimos lugares pra isso. O engraçado era que ela falava num tom bastante alto e depois dava uma breve olhada à sua volta pra certificar-se de que todos estavam prestando atenção e ansiosos para o fim da hisória (eu relamente ansiava para que ela se calasse). Se tem coisa que não suporto é conversa em paradas de ônibus! Onde as frases clássicas:
- "Que calor amigo" ou - "Será que chove menina?", sempre estão presentes.

Como uma boa anti-social ando sempre com meu mp3 player mantendo os fones plugados nos ouvidos mesmo que a música ou bateria tenha acabado. Hoje em especial eu havia me esquecido do santo aparelhinho, o que encorajava as pessoas a chegarem e puxar um "bom" papo. Mas não costumo ser tão antipática assim. Temperamental talvez.
Novamente voltando ao assunto, entrei no ônibus e tive vontade de iniciar o meu projeto sobre o comportamento humano em transportes coletivos que nunca saiu do papel.
Sei que aparenta crítico por demais, mas é algo que realmente me fascina. Em menos de dez minutos sentada naquelas cadeiras "superconfortáveis" pude ouvir diversas histórias e é interessante sentir as diferentes energias de um espaço em movimento.
Duas garotas falavam sobre suas vidas amorosas. Uma delas tinha um pé muito feio; os dois últimos dedos eram bem menores que os três primeiros e isso me incomodava muito, mas, por algum motivo eu não conseguia parar de olhar. Ela era bonita até, mas depois daquilo era como se eu visse uma Ferrari Maranelo 550 com rodas de bicicleta. Desculpe mas era algo que eu tinha de relatar aqui. À propósito, meu tempo na lan house está se esgotando! Conto o resto da história depois! Deixo vocês com minha diva querida e amiga que costumava me visitar nos anos 90,
Ce Ce Peniston!



Ce Ce Peniston - Finally

01. 12" Mix
02. Momo Mix
03. 12' Without Rap
04. Original Mix
05. 12'' Choice Mix
06. Journey Mix
07. Somedub Mix
08. Original Instrumental

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

dramatic virtua-bitch




Confissões e Sugestões: Suzana



Demorei um pouco pra me render a toda esta parafernalha tecnológica que temos acesso hoje. Mesmo com toda modernidade, volta e meia ainda escuto meus Lp's, pois, não me entreguei totalmente ao formato "da moda" constituído por duas letrinhas e um número, o mp3!

O computador tem o incrível poder de reunir diversos serviços e funcionalidades num só console. Nossas músicas favoritas, filmes, fotos, trabalhos da faculdade e até nossos amigos estão todos amontoados e sempre à nossa disposição à velocidade de um clique.
E foi assim de clique em clique que descobri que até o sexo faz parte destes serviços!
Entrei numa sala de bate papo que uma amiga havia me indicado e quando percebi, já estava tão envolvida no assunto que não conseguia fazer outra coisa a não ser teclar nos diversos bate papos nos arredores da internet. A coisa foi ficando séria; comecei a marcar encontros desenfreadamente e até cheguei a ficar famosa, virtualmente falando.
Não me orgulho de nenhum título ou rótulo que tenha recebido, apenas quis chamar a atenção para a banalização dos nossos próprios sentimentos e princípios.
O mundo virtual veio como um bálsamo para aqueles que por algum motivo têm dificuldades de se expressar no mundo real, mas até onde toda esta modernidade nos faz bem? Quero dizer, hoje não consigo sair de casa antes de checar Orkut, E-mails e Msn. Me tornei escrava de tudo isso. Sinto muita falta dos tempos de dance club com as amigas. De ficar a noite toda esperando que o Dj tocasse Randy Bush, Bananarama, Ultra Naté ou qualquer clássico do House anos 90, e num surto nostálgico deixo vocês com a música que me fazia perder todos os sentidos assim que os primeiros acordes se faziam presentes!

Bananarama - Every Shade Of Blue (Remixes)

01. Radio Version 7''
02. Mix 1 Vox Hi
03. 12'' Fab Four Mix For Cleveland City
04. Armand's Ruffneck Mix Re-Mixed

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Lyrics:

"I have the saddest feeling
Deep inside
Don't think that I will hear
From you tonight

Now the moon lights up
I know the stars will shine
But I can't escape
The way I feel inside

Every shade of blue I see
When you're away from me
Thinking about you Oh Oh
Thinking about you
Every shade of blue I cry
'Til the colours all run dry
When I'm without you Oh Oh
When I'm without you

Alone in the darkness
I can dream of you
But always the daylight
Comes around too soon

And the night goes on
Feels like it never ends
I keep holding on
'Til you come back again"

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

drama on tv series



Anotações e Sugestões: Henry




O que está acontecendo com você Marc Cherry? Costumávamos ser tão sintonizados.

Eu realmente não estou entendendo o que deu em você nesta quinta temporada de Desperate Housewives! Se é desta maneira que você pretende chegar até a nona temporada, como li num site meses atrás, sugiro que pare! Pare antes que todos os personagens percam a essência:

-A transtornada obsessiva compulsiva Bree Van Der Kamp/Hodge, tornou-se a personificação da palavra chatice.

-Susan não é mais a atrapalhada de Wisteria Lane. Muito pelo contrário, agora ela está comedida e receia entrar num novo relacionamento. E o mais incrível, depois de quatro temporadas tentando se acertar com Mike Delfino, eles foram separados após um acidente trágico. Melhor seria tê-lo matado de uma vez, Marc!

-O que diabos aconteceu com Gabrielle Solis? Quase não a reconheci. Parece que ela foi retirada de alguma novela mexicana onde fazia o papel da "irmã pobre" que sempre é humilhada. Coitada da Eva Longoria Parker! (à propósito, o "Parker" tirou todo o glamour do seu nome).

-O que você me diz sobre o envelhecimento precoce dos gêmeos Scavo? Sim, porque não há outra explicação, visto que, em cinco anos passados, eles estão aparentemente mais velhos do que Andrew Van Der Kamp!

- A vida de Katherine Mayfair parecia mais interessante quando escondia um segredo. Ela já esta com cara de quem logo vai dar adeus à série.

-O casal gay foi mantido para uma maior abordagem de suas vidas, certo? Assim espero, pois, deles nada sabemos.

Estas foram as minhas indignações um tanto precipitdas à respeito da quinta temporada de Desperate Housewives após assistir o primeiro capítulo!
Na verdade, para uma melhor aceitação às mudanças creio que teriamos que nos aprofundar no contexto geral da trama. A mensagem que Marc Cherry está tentando nos passar, é que o mundo em que vivemos pode sofrer mudanças drásticas num piscar de olhos:
Gabrielle Solis
definitivamente não faz mais parte do núcleo sexy de Wisteria Lane. Sacrificou o seu manequim 36 juntamente com todo o seu guarda-roupa munido com as mais diversas grifes famosas, e hoje se vê na posição de mãe de duas crianças (não muito bonitas), dona de casa (realmente desesperada), longe das colunas sociais e festas importantes as quais estava acostumada a frequentar e esposa de um marido cego! Parece trágico. E é, na verdade, mas vamos dar um panorâmica na vida de Gabrielle nas temporadas anteriores:


-Sexo, dinheiro, mentiras, glamour, mais sexo, traições, mortes, mais mentiras e mais sexo, intolerâcia, preconceito, superficialidade, mentiras...sexo...traições...

O que nos leva ao velho dito popular: "Colhemos o que plantamos". Certamente ela não poderia estar numa melhor situação depois de tudo o que fez.


Desperate Housewives
é sem dúvida a melhor coisa que aconteceu na tv em tempos onde reality shows, novelas, tele jornais sensacionalistas e programas de auditório tomam conta do horário nobre.

Sugiro que comprem as temporadas disponíveis em DVD assim como eu tenho feito. Nada como material original.

Não possui tv à cabo? Está sem dinheiro no momento? A gente dá uma mãozinha!


Vamos por parte:

-Baixe o seu torrent client - Download
minha sugestão é o uTorrent.

-Aprenda a configurar o uTorrent - Download

-Desperate Housewives temporadas 1 a 4 - Download

1. Arquivo zipado contendo os terrents para baixar as temporadas de uma só vez.
Não episódio a espisódio e sim temporada a temporada (completa) e suas respectivas legendas (externas). Dica: se você deixar o arquivo de vídeo e a legenda correspondente com o mesmo nome dentro de uma pasta, ela abrirá automaticamente em players como o Winamp por exemplo.

2. Os espisódios estão em ótima qualidade (aproximandamente 360MB cada episódio). Foram ripados da tv digital e os torrents estão recheados de seeds e funcionando perfeitamente.





A quinta temporada ainda está em andamento. O link corresponde aos doze episódios já lançados. Have fun!

-Quinta temporada - Download


Elenco principal: Destas você não pode se livrar Marc! Ou será que pode?

Teri Hatcher ... Susan Mayer
Felicity Huffman ... Lynette Scavo
Marcia Cross ... Bree Van de Kamp/Hodge
Eva Longoria Parker ... Gabrielle Solis
Nicollette Sheridan ... Edie Britt

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

drama queen



Anotações: Leo





Sou aquele seu amiguinho da época da escola que trocava o futebol com os meninos por panelinhas, bonecas e chás da tarde com as meninas. No futebol nada me interessa a não ser os jogadores, diga-se de passagem!

Por muitos anos da minha vida questionei o porque de tudo isso. Queria saber o que eu era e porque eu sentia esta atração tão forte pelos meninos e por tudo o que cerca o universo feminino. Hoje, mesmo sem ter obtido a maioria das respostas, sigo minha vida normalmente (dentro dos meu padrões de normalidade) e não dou muita importância para o que os outros pensam ou falam de mim.
Me chamo Leonor Del Vecchio ou apenas Leo quando estou em roupas masculinas.
Trabalho na noite e a noite não é uma criança como muitos dizem. Muito pelo contrário, eu a compararia a um lobo voraz lutando pela sobrevivência. Já se foram aqueles tempos de "troca-troca" no banheiro da escola. Já se foi aquele tempo quando eu bolinava os meu primos enquanto eles dormiam.
Me emancipei aos dezesete anos e fui morar na capital porque minha casa já não me comportava.
Meus pais já tinham me levado a todas as igrejas da cidade passando por centros espíritas, curandeiras e milagreiras de fundo de quintal, como se isso fosse resolver algo que está comigo desde o dia em que me foi concedido o dom da vida. Hoje raramente os vejo e evito ligações que sempre acabarão em discussões intermináveis. Se tem uma coisas que aprendi na vida noturna é ser breve e objetiva, por isso não alongo assunto com ninguém ao telefone.
Sinto e temo que o meu destino seja terminar sozinha ou morando com alguma amiga tão feminina quanto eu, afinal, "show gilrs" (eufemismo à flor da pele) não se casam.
Confesso ainda ter aquele sonho de encontrar o príncipe encantado que me aceitará do jeito que eu sou, mas pensando bem, príncipes encantados provavelmente não estão à procura de princesas que tenham pênis (e certamente maior que o dele).
A vida pode ser muito triste, solitária e recheada com remédios de tarja preta. Mas só é assim se você quiser. O segredo é manter o equilíbrio e nunca exagerar - apesar de ontem eu ter gastado rios de dinheiro num Versace preto com detalhes em dourado que é um exagero de chique; e como não tenho nada melhor pra fazer hoje, vou experimenta-lo pela décima vez, bebericar um pouco de vodka e escutar Automatic do Ultra Natè que fez a boate ir ao chão na semana passada
quando tocou.

Ultra Natè - Automatic (remixes)

01.
Radio Edit
02.
Extended Mix
03.
Tikaro J. Louis & Ferran Radio Mix
04.
Tikaro J. Louis & Ferran Extended Mix
05. Tikaro J. Louis & Ferran Remix Dub
06.
Digital Dog Mix
07.
Daz & Diddy Mix
08.
Morgan Page Vs. Peace Bisquit Radio Mix Feat. Papa Dee
09. Riff & Rhys Mix
10.
Discode Club Mix
11.
Monkey Brothers Electro Lovely Mix
12.
Alex Gaudino Mix
13.
Paul Jackson Version Excursion Mix
14.
Funky Junction & NK Mix
15.
Spen & Thommy Sugar Vocal Mix
16. Dave Pezza Electro Dub
17.
Funky Junction & SpashFunk Mix
18.
Shawn Q's Soultribe Vocal Mix
19.
Esquire Mix

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domingo, 1 de fevereiro de 2009

dramatic decisions




Anotações: Carlos



Desde que minha mulher me traiu com um vizinho, viver (de uma forma geral) tem sido muito difícil. Não consigo realizar minhas tarefas como antes por mais simples que sejam.
É difícil conviver com aquele clima de "o corno do bairro" ainda mais pelo fato de eu tê-la perdoado.
Temos duas filhas pré-adolescentes que necessitam de nosso apoio e uma separação interferiria brutalmente no curso de suas vidas; mas, será que vale à pena continuar um casamento onde já não se está feliz? Digo, eu a perdoei mas meu coração anseia por vingança! O que antes eu apenas fantasiava sem segundas intenções, hoje me vem à tona de tal maneira que quase não consigo resistir. Na verdade creio que só resisti até hoje porque não encontrei a pessoa certa (se é que existe pessoa certa pra isso).
Me pergunto se isso seria punição divina pelo fato de sermos pessoas desregradas em muitos aspectos: Não exitamos em soltar palavras de baixo calão perto de nossas filhas; nunca adiverti minha esposa quanto ao constante uso de roupas que revelam a sua boa forma e algo que me ocorreu agora é que no mínimo 80% dos nossos assuntos diários têm cunho sexual.
Meu quarto é praticamente um acervo pornográfico. Ela nunca aprovou mas é algo que eu não consigo resistir. Me recordo de uma vez termos assistido um desses filmes juntamente com duas de suas irmãs e o marido de uma delas. Na minha mente eu so conseguia imaginar uma orgía tal a que acontecia no filme regada a muito sexo oral e anal. À propósito, tenho uma tese de que os filmes pornográficos são os grandes responsáveis pela inserção do sexo anal nos lares. O que não era comum de se ver em filmes nos anos 80, hoje é tão natural que sua ausência causa questionamento.
Por fim, se é punição divina ou não, nós bem que merecemos. Só espero que no final de tudo eu possa olhar para trás e ver que valeu à pena ter perdoado; Ter suportado toda a humilhação e todo o silêncio que tinha início no momento em que eu colocava os meus pés na rua e olhava nos olhos dos vizinhos que mais pareciam com abutres rodeando carne morta. Neste momento a única coisa que me acalma é escutar meus vinís da Sade da década de oitenta.

Sade - Diamond Life (1984)

01. Smooth Operator
02. Your Love Is King
03. Hang On To Your Love
04. Frankie's First Affair
05. When Am I Going To Make A Living?
06. Cherry Pie
07. Sally
08. I Will Be Your Friend
09. Why Can't We Live?

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drama what?




Anotações: Henry



Neste exato momento eu não sei quem sou e nem onde pretendo chegar.
Talvez seja este o motivo de eu estar preso no Dramarama.
Dramarama; é assim que eu resolvi chamar este lugar.
Lugar onde fico sozinho com meus pensamento e anseios.
Lugar onde tento lidar com os sentimentos que me consomem todos os dias.

Quem sou eu? Bem, como já disse não sei quem sou, mas, costumam me chamar de Henry.
Um nome pouco comum no meu país de origem, Brasil; mas que posso eu fazer se tenho pais obcecados pela cultura estrangeira - não que isso os deixe na condição de não-patriotas.
Tenho sido falho ao tentar manter o equilíbrio e as idéias organizadas dentro da minha cabeça.
O Dramarama nada mais é que uma válvula de escape para um mundo onde eu possa ser quem e o que eu quiser sem que isso desperte a atenção alheia. Adendo aos relatos, anexarei artigos que têm (ou tiveram) grande importância na minha (nossa) vida.